domingo, 21 de dezembro de 2008

Celso e o Natal

Muito antes de acreditar em Papai Noel eu acreditei no Grêmio. As cores azuis de dezembro de 83 me marcaram muito mais que as do Natal, daquele ou de qualquer outro ano. Eu tinha apenas 5 anos, mas fiquei marcado por toda a vida.

Depois daquilo, entre um e outro tropeço, eu sempre soube que o Grêmio teria forças para vencer, ou se derrotado, se reerguer. Parece que a cada década o Grêmio precisa tomar um susto. Foi assim em 87, ao perder o Grenal do século, no início dos anos 90, ao cair para a segunda divisão, foi assim recentemente. Mas o Grêmio também sempre teve poder de reação, como foi em 89, com o título da primeira Copa do Brasil, em 94 e 95, Copa do Brasil e Libertadores, e o título da Série B seguida de uma campanha impressionante na Libertadores.

Eu temi pelo Grêmio em 2008. O time formado não tinha jogadores conhecidos, foi desmanchado de uma temporada para a outra, tomou duas surras em uma semana no Gauchão e Copa do Brasil, e estava prestes a começar um Campeonato Brasileiro com um time de desconhecidos. Pensei que 2009 seria na Série B.

Pois Celso Roth ensinou que nomes não fazem toda a diferença do mundo no futebol. Mostrou que um time organizado (coincidentemente como aquele time de 1995) pode valer mais que um time cheio de estrelas e altos salários. Ao longo do campeonato foi líder por mais rodadas, esteve perto de ser o campeão até a última partida, mas esbarrou na realidade da falta de jogadores. O Brasileirão castiga quem não tem elenco, é mais longo que uma maratona, e as lesões acabaram com uma campanha que poderia ser vitoriosa, mas nem por isso menos impressionante.

Estou surpreso pelo fato de Celso Roth ter ficado no Grêmio. Ele foi criticado duramente pela imprensa e pelos associados - não a torcida como um todo, o coro anti-Roth parecia vir das sociais. Estou surpreso pelo fato de ele estar no Natal Luz, e não em alguma praia do Caribe, na Europa, no Nordeste. Ele veio até aqui com um dos maiores salários do futebol brasileiro, assistir à magia do Natal com a família.


Eu acho que o assim como eu, o Celso Roth acredita no Grêmio. A diferença é que ele acredita em Papai Noel mais do que eu.
E isso é muito bom em temporada de Libertadores.

sábado, 22 de novembro de 2008

A vice-campeã

Os mais chegados sabem qual a descoberta do ano da minha vida.

Pizza de frigideira. Melhor que qualquer tele-entrega, melhor que qualquer pizza congelada, é a pizza de frigideira. Massa fininha, pode ser integral também, pra quem preferir. Com ela é possível fazer a receita que você mais gostar, em 3 minutos ela está pronta. Deliciosa. Com muito queijo, com lombo, com rúcula, tomates secos, gorgonzola, enfim.

Recentemente, em mais um dos rituais para partidas do tricolor, fui convidado pelo Regi para assistir ao embate na casa do grande chefe dele. O churrasco já tava combinado, eu não fui de furo. O grande chefe dele que decidiu transferir o churras pra sua própria residência.

Bom, não vou entrar no mérito do jogo, foi um fracasso, mas tive a descoberta vice-campeã do ano. 

Não que eu fosse estranho ao Régis, dono da casa, pelo contrário. Há quase 10 anos esporadicamente jogamos futebol juntos. Com todo respeito, não lembro de ter sido "vazado" por ele, jogador de imposição física, mas pouca técnica. Praticamente o Morales, mas com descendência européia. Mas voltando ao assunto, eu era o único do grupo que não trabalhava na Escala, agência de publicidade. Assim sendo fiquei mais no canto, devorando a boa e velha Sol mexicana e alguns petiscos - pistache e um salgadinho delicioso fantástico maravilhoso impressionante.

O que acontece é o seguinte. Esse salgadinho, uma batata assada, e não frita, era espetacular. A minha mão não saia de dentro do pratinho. Tive que alongar o tríceps depois, tamanho o vai e vem até a batata. No entanto, caro amigo, o constrangimento de detonar não só os salgadinhos, sozinho, mas também as cervejas me fez não perguntar o que era que eu estava comendo.
Passou o tempo, passou o jogo, comemos asinhas de frango muito supimpas, tomamos uma sacola de gols, enfim, e eu fui embora emburrado pela derrota - eu não havia perguntado - nem descoberto - o que havia comido.

Passado um mês entro no supermercado mais próximo à casa do Régis, e penso, ora pois, é por aqui que eles fazem as compras de casa, só pode... vamos atrás dessas gostosuras...
Entre a desordem daquele Nacional da Encol, acho, entre uma e outra gôndola, a salvação da lavoura... a vice-campeã... Elma Chips Sensações Ao Forno Sabor Queijo e Especiarias.

Meu
Deus
Que
Maravilha
Eu nunca fui muito de salgadinhos, acho Ruffles, por exemplo, um horror. Pringles é muito boa também, mas esta tal de Elma Chips Sensações Ao Forno Sabor Queijo e Especiarias é fora de série.
Acabo de detonar mais um pacote.

Preciso voltar urgente pra academia, pra dar mais fome, ehehe...

Bring your angels along. Spread your wings and fly.

Apetite. Nada como ter apetite.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Consumação pra quê?

Eu sou de um tempo em que a gente se perdia quando a consumação era de R$ 25. Sério. Era muita bebida. Com R$ 10, R$ 15 já tava bom... mas não... no Santa Mônica a consumação era R$ 25.
Calma. Dez anos atrás o Santa Mônica era muito legal. Confesso que não vou há pelo menos 6, mas dizem que o público mudou. Eu acredito. A gente bebia tanto lá que aquela galera deve estar se curando de cirroses por aí.

Com 20 anos, no início da faculdade, estávamos começando a experimentar bebidas. Nunca fui um cara de outras drogas. Álcool apenas. A maioria dos meus amigos também.

E se era pra beber, a gente bebia. De tudo. Tequila, Malibu, Cerveja, Chopp, Whisky nacional, Whisky importado (viva o Collor), Whisky "colonial" (viva o Forasteiros), Rum, Vodka, Cachaça, Conhaque, Espumante, Vinho, Absinto e todos os seus derivados e misturas.

Quanto mais diversificado - e acessível - o cardápio melhor.





Eu particularmente me tornei fã de Tequila, inclusive já estive na cidade que dá nome à bebida, no México, e Bourbon, ainda tenho vontade de ir ao Tennessee, onde é feito o Jack Daniels.

O tempo passou, a seleção natural fez com que as escolhas fossem feitas por um ou outro atrativo. Hoje bebo Mojitos, um ou outro licor, inclusive Aqwa, uma bela descoberta feita há pouco no exterior, mas não deixo de me surpreender com a criatividade das pessoas para se divertir e variar bebidas.

Ontem fui ao supermercado, onde escolhi uma caixa de água de côco para ter em casa. O tempo muda, a gente se torna mais saudável. Ao chegar mais perto da Manu com o carrinho escuto "ótima idéia meu amor! Com vodka fica excelente!"

Ainda bem que agora posso beber sem a preocupação de voltar pra casa. Meu cardápio está pra lá de variado. E sem consumação mínima.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Xis com Bis

Esse título explica muito do meu sumiço aqui no blog. Foi meu almoço, hoje, cinco da tarde, em Capela de Santana.

Minha rotina tem sido assim. De um lugar ao outro, comendo o que dá pra comer entre duas noites de paz. Sim, isso eu tenho feito com tranquilidade. Deitado na minha cama, sonhado com os bons momentos que tenho vivido. E reencontrado meus sonhos também. Fazia tempo que eu não sorria até nos sonhos. Acho que é por dormir feliz e sorrindo, e acordar com a mesma perfeição.

Nos últimos 10 dias fiz, de carro, mais de 3.000km. No meu roteiro Florianópolis, Gaspar (SC), Curitiba, Montenegro, Taquari, Canela, Gramado... Capela de Santana.

São clientes, prospecções, parcerias, mudanças, alegria, cansaço. Aos poucos a vida toma seu rumo, ou, meu rumo, definitivamente um novo rumo. Dormir e acordar feliz, ao lado de quem está se integrando a uma nova vida ao meu lado tranquiliza e faz sonhar. Nos dá mais disposição para trabalhar.

Mesmo que o almoço seja fora de hora, e nem sempre o que foi recomendado pela nutricionista.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Peraí, tem que deixar de molho...

Entro na lavanderia do meu apartamento e vejo uma pilha de roupa suja no chão. Isso significa duas coisas. Primeiro que eu preciso comprar um cesto. Segundo que eu preciso dedicar mais tempo aos "afazeres do lar". Sim, eu me tornei "do lar". Profissão? Do lar. Nossa casa nos exige tempo, e se não dedicamos tempo a ela, as coisas ficam feias. Fedidas. Preciso também administrar uma geladeira, o que, pra mim, é das tarefas mais ingratas. E depois de eliminar a roupa suja da lavanderia tem outra pilha no quarto!!!

Me dei conta que a última vez que eu lavei roupa foi um pouco depois do meu aniversário... praticamente na mesma época da minha última postagem, ora. É, falta tempo para fazer algumas coisas, sobra para outras. Eu não sou apenas do lar, eu sou empresário, e quem sabe de sucesso, se meu esforço permitir que a Phosphoros tome seu rumo!

Aliás, ao sair daqui, dê um pulinho em www.cineronda.com.br, confere as novidades do mundo do cinema. Aos poucos o site vai crescer, promessa, assim como meus dotes culinários. O importante é fazer de tudo um muito, e não esquecer dos detalhes, pois eles fazem uma grande diferença. Regar as plantas, e não deixar nada pra trás.


Tá, eu confesso. Eu tava me divertindo ao invés de escrever. Azar, eu gostei.



Agora tem que baixar essa barriga. Começo ainda hoje!

Bring your angels along, spread your wings and fly.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

China Food

Não é por estarmos em meio a Jogos Olímpicos que eu vou a restaurantes de comida chinesa. Tenho em casa, mesmo com uma família italiana, o costume de comer Frango Xadrez, por exemplo.
Porto Alegre conta com diversos restaurantes chineses, como o vizinho Thongai, o Nanking, provavelmente o primeiro que eu visitei, e o Cheung Lung, que fica no Menino Deus.
Eu ainda lembro quando minha mãe chegou em casa e falou assim "vamos almoçar num chinês novo que abriu aqui na Getúlio?". O era início da década de 90, estavamos há pouco tempo em Porto Alegre, e almoçar fora era uma novidade.
Dezessete anos se passaram, e semana passada estive lá, como venho fazendo desde então. É curioso... não canso daquele cardápio que não muda desde então... eu também não mudei, me sirvo dos mesmos pratos, da mesma carne de porco, do mesmo camarão frito, do frango xadrez, da carne...
Certas coisas fazem parte do passado, não mudam, mas acompanham a gente até o presente. Sinto o gosto só de pensar.
São quase duas décadas de costume.
Bring your angels along. Spread your wings and fly.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

The day after!

Cometi uma injustiça, mas a nossa cabeça muitas vezes faz isso... 2005 foi o ano em que comemorei meu aniversário com meu pai. Acho que foi a única vez. Primeira vez também que tomei vinho branco, português.

Nos meus trinta, ontem, consegui reunir quatro dos meus eternos amigos, Pablo, Diego, Felipe e Éverton, pela ordem, no Walter. 


Eu me orgulho de dizer que infelizmente tenho hoje pessoas queridas espalhadas por Londres, Tokyo, Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Gramado, São Leopoldo... estão dominando o mundo!! Não posso culpar ninguém pela ausência!

A distância me separou de outras tantas figuras que eu gostaria de ter por perto nesse dia, mas tudo bem... quem sabe semana que vem? Ou no outro fim de semana?

Bring your angels along! Spread your wings and fly!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

1978


Aniversário. É o trigésimo.
Do primeiro eu tenho as fotos, enviadas como convites e lembrancinhas para os amigos da família. Eu, particularmente, não lembro de ter chamado ninguém pra festa.
Do segundo nada... do terceiro não lembro. O quarto foi depois da derrota para a Itália, na copa, então não deve ter sido um festão. Tenho lembrança de uma festa no jardim de infância, com uma galera... mais lembrança fotográfica que de cheiros, gostos. Mais ou menos por aí eu tive um festão na Sociedade Leopoldense de Orquidófilos com goleiras e tudo. Foi muito divertida.
Seis, sete, oito anos? Não lembro quando foi...
Aos dez meu primo enchia a boca de chiclete. Tanto que não conseguia mastigar. A onda era barba. Meus tios estavam meio barbudos.
Onze, doze, treze... teve um ano que a situação tava feia, minha mãe, com muito esforço, comprou uma tv pra mim. Com controle remoto e tudo. Coitada, deve ter feito em umas 24 prestações. Acho que era em 90, 12 anos...
Em 92 eu me recuperava de uma mordida de cachorro. Em 93 eu não lembro. Noventa e quatro meu aniversário foi voando para os Estados Unidos, em vôos sem nenhum conhecido, entre Miami, Detroit e Spokane. Cheguei no estado de Washington as 23:20, fui dormir 01:30.
Noventa e cinco foi o reencontro com a família.
96 era o sonho da carteira de motorista, mas foi melhor que isso. Um bolo de aniversário no Japão, com o Carlos Alberto, que fazia no dia 15, e mais uma delegação tricolor.
Noventa e sete foi o ano pra esquecer, 98 fiz uma festa de aniversário com 250 convidados e só a minha namorada foi, 99 eu assoprei velinhas em São Leopoldo. 2000 também.
Em 2001 meus amigos queridos me jogaram na piscina, o Reginaldo tentou pegar a namorada dum cara que se atrastou, e quando o Regi preparava o movimento, ele chegou, uahuauhauha. Muito bom!
Dois mil e dois a festa foi na formatura, dois mil e três eu não lembro. Dois mil e quatro rolou festa, mas eu não lembro se foi neste ano que fiz junto com a Rosália... 2005? 2006 eu trabalhei das 5 da manhã até as 3 da manhã do dia seguinte... passei cobrindo a fila de torcedores que tentava comprar ingresso para a final da Libertadores, no Beira-lago.
Dois mil e sete passei em casa, vendo tv.
Trinta anos. Minha mãe me disse que eu sou adotado, que ela não tem idade para ter um filho de 3o anos... É estranho lembrar de coisas pontuais, nem todos os aniversários me marcaram. Todos têm uma história, em alguns eu prefiro não me aprofundar para não levantar alguma tristeza, alguma poeira que pode ficar sob o tapete. Mas em trinta anos tenho muita história pra contar. É bom parar e analisar o tempo. Ele passa. 
Bring your angels along. Spread your wings, and fly...

domingo, 10 de agosto de 2008

Interior x Capital

Durante muito tempo eu viajei mostrando o dia-a-dia das pessoas das cidades do interior do RS. Meu foco era o turismo, e o que cada uma daquelas comunidades tinha a oferecer para os visitantes.

Mas existe uma coisa que muitos não percebem. O quanto estas pessoas simples precisam se adaptar para receber as pessoas "da cidade grande".

São mundos muito, mas muito distantes. São realidades completamente diferentes!

Em "A Volta ao Mundo em 80 dias", de Julio Verne, ele mostrava as diferenças culturais ao redor do mundo, mas não é preciso viajar tanto para perceber isto.

Estive neste fim de semana em um dos principais destinos turísticos do estado, Santana do Livramento. A cada fim de semana milhares de visitantes chegam até a cidade para aproveitar os free-shops. Mas alteram muito pouco a simplicidade dessa gente, que ainda está muito distante da vida que vivemos em Porto Alegre e em outras cidades "grandes".
É só dar uma olhada na mensagem que encontrei em um poste, em frente a um dos maiores bancos do mundo.



Excursão para ir ao shopping, sim.

Então, na próxima vez que você for a alguma cidade, deixar suas marcas, não esqueça de contribuir humanitariamente pra o crescimento de quem você está conhecendo.

Bring your angels along. Spread your wings, and fly.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Janela da Alma

Seguindo a sugestão de meu padrinho de casamento, o Diego, decidi falar um pouco mais com vídeos que com palavras. Mas estas são palavras muito importantes, em um filme que todos deveriam assistir.
Eu tenho um amigo que poderia ser filho do Hermeto Pascoal... hehehe



Vejam este filme. Bring your angels along. Spread your wings and fly.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

AF, DF

Desde que eu me dou por gente a televisão me atrai. Lembro das imagens do Grêmio Campeão do Mundo em Tóquio, da abertura dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, quando meu primo Paulo era recém nascido, e eu estava em Curitiba, e dos outros 24 anos de cenas que se sucederam. Eu estava há muito condicionado a querer trabalhar com imagens, com televisão. Foi por isso que fiz vestibular para jornalismo, foi para isso que direcionei meus estudos.
Tive a oportunidade de durante 4 anos e meio trabalhar na TVCOM e RBSTV, dirigi e apresentei um programa de viagens, trabalhei na editoria de esportes, cobri eventos importantes e a tragédia da TAM em São Paulo.
Pois nestes quatro anos eu vi que o mundo é maior que isso. É lindo fazer a cobertura de Jogos Panamericanos, atravessar a Cordilheira dos Andes gravando um programa de tv, ainda acho que muito disso poderei repetir um dia. Mas o que eu via dentro da "firma", como quem passa por lá chama a RBS, não era exatamente de meu bom grado. As coisas por trás das câmeras são diferentes do que a gente vê. E não são mais bonitas, eu garanto.
Infelizmente, para muita gente que se estabelece no Grupo RBS, parece que não há vida fora da "firma". As pessoas deixam de ter suas ambições para atingirem metas, colocarem programas no ar, vencerem dead-lines. Sim, a vida é feita de desafios, mas o desafio tem que estar dentro de cada um de nós, não simplesmente um desafio imposto por um chefe que nem sempre entende este desafio.
Há pouco mais de um ano resolvi começar um caminho para deixar de ser mais um. Hoje tenho certeza, com meus amigos Adriano, Robledo e Rezende, que pra sorte minha são meus sócios, que existe vida sim Depois da Firma. Os sonhos mudam, e quem sabe um dia eu possa ter funcionários que se sintam valorizados. Este é meu novo objetivo. 
Outra mudança nos planos de quem já foi jogador de futebol, ator e professor de inglês.
A Phosphoros Novas Idéias comemora um pouco mais de um ano com muito orgulho, muito trabalho, muita alegria, muita champagne, e conseqüentemente alguma ressaca. Mas a gente quer mais disso tudo. 
Nem que seja com Engov.
Bring your angels along. Spread your wings and fly.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

olho.jpg

Para mim fotografia é arte. A única arte em que me encaixo, diga-se de passagem. Gosto muito de observar fotos tiradas anos atrás e perceber coerência no que eu vi em determinada data e como aquele instante foi registrado.
Fotos funcionam como ícones de computador, que nos levam a distantes recordações, que nos despertam inúmeras sensações. 
Estou cercado de fotos, de diversas viagens, de países distantes, de cidades próximas. E me pergunto: por quanto tempo será que as memórias resistem em nossa mente daquelas coisas que não foram registradas em película, ou .jpg? Qual a volatilidade de nossas lembranças? Cabe a nós irmos a um show e passarmos o tempo inteiro com um celular na mão assistindo tudo através de uma tela de uma polegada?

Pouco mais de dez anos atrás eu morei nos Estados Unidos, e lá eu aprendi uma frase que raramente nos é ensinada nos cursos de idiomas por aqui: Don't stare! Isso significa algo como "não fique encarando", mas funciona para mais coisas, sem conotações ruins, necessariamente. A palavra stare funciona em vários sentidos, pode ser encontrada na letra de diversas músicas (Staring at the Sun, U2 ou Offspring, como quiser).
Mas nos faz bem, de fato, por vezes, parar e olhar para coisas. Observar. Contemplar. Absorver o mundo com os olhos, como já me foi dito. Faz bem. Olhar a luz do sol entrar por uma fresta da janela de manhã, ou as folhas das árvores balançando. Simplesmente olhar, sem fazer absolutamente mais nada. Tá, pode sorrir... ouvir música... Mas importante mesmo é ver além do óbvio, prestar atenção, olhar com calma, analisar. Viajar.

Esta paisagem é digna de um bom protetor solar.
Foto: Mateus                          Local: Gov. Celso Ramos

Se você tem uma câmera fotográfica digital use-a. Fotografe. Registre. Mas não esqueça que o seu olhar é muito mais importante que um arquivo de computador.

Bring your angels along... Spread your wings and fly.

A Gloria

Fiquei um pouco ausente deste blog por um motivo nobre. 
Bem, nobre eu não sei... 
Melhor assim: por um motivo Chic.

Esteve no Rio Grande do Sul entre sexta e domingo Gloria Kalil. Jornalista e empresária, ela sabe tudo de moda, estilo e comportamento. Sei disso pois minha empresa fez a assessoria de imprensa para um evento chamado Momento Gloria, onde ela palestrou, no Condomínio Alphaville em Gramado.

Pois tive o prazer de passar algumas horas com ela, inclusive almoçamos na sexta-feira, logo após sua participação no programa de Tânia Carvalho e Túlio Milmann na TVCOM.
Confesso que naquele momento fiquei nervoso, sentado no Press Café ao lado da maior autoridade Chic do país! Hahahahaha!!!
Eu sinceramente não sei se cometi alguma gafe, apenas sei que dei muita risada, e o almoço estava glorioso (sic). 

Gloria é uma pessoa simpática ao extremo, atendeu a jornalistas com muita simplicidade, durante todos os eventos teve paciência com staff, autoridades, convidados e imprensa. 

Claro que não posso me extender quanto ao conteúdo de todas as suas entrevistas, palestra, conversas, vocês terão a oportunidade de ler este resultado nos principais jornais e revistas do estado nas próximas semanas, mas eu adianto, para felicidade da classe jornalística, que ela revelou que os profisionais de imprensa do RS estão MUITO acima da média nacional.

Isso nos deixou muito felizes, pelo trabalho desenvolvido de divulgação, mas também orgulhosos por todos os colegas que tiveram a oportunidade de conversar com Gloria Kalil. 
Um exemplo e ícone de elegância. Como disse Tânia Carvalho: ELA É A RESPOSTA!

domingo, 13 de julho de 2008

Believe me!


Who can you trust? é o nome de uma música da banda Morcheeba, e pode ser encontrada no CD de mesmo nome, lançado em 96. Curiosamente, a faixa que dá nome ao álbum é instrumental. E esta pergunta, em quem você pode acreditar? de fato pode ser encarada de forma individual, como se a trilha fosse usada com a livre utilização de seus pensamentos.
Cada pessoa sabe em quem pode confiar, em quem acreditar. Ao longo da vida estabelecemos redes de amizades, inimizades, confianças e desconfianças. Sabemos a quem confiar nossas tarefas, a quem confiar os segredos. 
Mesmo entre seus amigos, as informações são seletivas. "Ok, ele sabe disso, mas é melhor contar esta outra parte pra fulana". Isso acaba nos protegendo de julgamentos gerais, afinal ninguém sabe de toda a verdade, e ao mesmo tempo podemos juntar as peças de conselhos como se nossas histórias fossem grandes quebra-cabeças.
Ah, mas só um pouquinho... no momento que você concorda comigo, que ninguém sabe de tudo o que vivemos... momento que admite que há segredo de você pra mim... hmm... é, melhor mesmo uma música instrumental para pensarmos em quem confiar.
E se você prefere não pensar nisso, apenas aproveite Morcheeba para, digamos, esquentar as coisas com a pessoa que estiver perto de você.
Bring your angels along. Spread your wings and fly!

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Virando a página...

Páginas em branco. Para muitos escritores, este é o maior inimigo. Mas a gente nem se dá conta que cada dia que a gente acorda temos que escrever novas páginas, começar alguma coisa.

Estive longe do meu blog escrevendo muitas páginas importantes da minha vida. Pessoal e profissional. A maioria delas fora de Porto Alegre, o que pra mim não é problema, sempre gostei de viajar.

Mas nosso gostar é meio vago. A cada dia gostamos de coisas diferentes. É justamente por isso que tanta gente passa por nossa vida, por mudarmos tanto. 

O orkut tem isso, de nos colocar em contato com amigos de vinte anos atrás (sim, eu tenho idade pra dizer isso) e nos fazer perceber que já não temos realmente nada a ver com aquelas pessoas que na época eram tão queridas. A vida profissional também é assim. Olho os carimbos da minha carteira de trabalho e me dou conta disso. 

Sonhamos alguma coisa, fazemos de tudo para alcançar nossos objetivos, mas quando chegamos lá, muitas vezes eles não são como nós imaginamos. Show do Intervalo ao vivo, matéria de abertura do Esporte Espetacular, Bom Dia Brasil, Rota 36, RBS Esporte... Veio, foi, talvez um dia volte, se eu tiver paciência pra querer encarar isso de novo.

Hoje começo um importante novo capítulo. Já tinha preparado o prefácio, mas a história que vem por aí é de suspense, ação, enredo complexo, mas que pode e deve nos dar muita alegria ao fim de sete meses. Uma novela. E estamos apenas começando a rabiscar as primeiras frases. Já estou gostando deste desafio, que até um mês atrás, eu achei que nunca sentiria frio na barriga de enfrentar. 


Este texto pode estar meio confuso, mas é isso que dá passar tempo sem escrever. Há muito pra dizer. Aos poucos eu me explico melhor. A Fê Marques ainda vai me fazer sorrir. É só uma das coisas que o Natal Luz pode nos proporcionar.

Bring your angels along... Spread your wings and fly.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Luz dos anjos

Alguma vez você já sentiu que nada faz sentido? Que as coisas que você está acostumado simplesmente param de acontecer, de dar certo, parece que nem o chão é reto, que as paredes mudaram de lugar, de cor. Até a luz fica diferente!Eu não falo sobre drogas, ou álcool. Eu quero dizer que a nossa vida prega algumas peças na gente, gera situações imprevisíveis. A gente fica perdido, sem saber o que fazer.

De uma forma ou de outra aquilo passa. É preciso paciência, mas passa. E quando você começa a olhar a seu redor, percebe que as formas que pareciam ter se alterado ficaram pra trás, os cheiros que lhe agradam já não são os mesmos, você descobre novas formas. Não apenas formas geométricas, mas novas formas de ser feliz. Redescobre os caminhos, reaprende a olhar, e o que não fazia mais o menor sentido se transforma, toma corpo, surge de forma tortuosa, como os cabelos de quem lhe faz sorrir, e ao mesmo tempo com a esperança de ver uma luz no túnel.

E atenção: eu não digo LUZ NO FIM DO TÚNEL!
Não, luz DENTRO do túnel, a luz que ajuda você a atravessar de um lado ao outro, uma lanterna, que você agora quer para ajudar a conduzir você por todos os percursos que você fizer. Afinal de contas, se quando a coisa tava preta, ela esteve ao seu lado, o melhor que se tem a fazer é reconhecer o seu valor quando as cores voltarem a seu lugar. E reconhecer que aquelas coisas têm sentido exatamente pelo fato de você ter pessoas que podem lhe ajudar.


Reconheça os seus anjos. Eles fazem todo o sentido do mundo. Do seu mundo. São a sua luz.
Bring your angels along... Spread your wings and fly.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Read my mind

Eu não me orgulho de dizer isto, mas já fiquei uns seis ou sete anos sem conseguir terminar um livro. 

Lembro que o último que eu havia concluído foi Admirável Mundo Novo, escrito por Aldous Huxley. Depois dele uma sucessão de livros iniciados, muitos ainda estão em minhas preteleiras com a orelha marcando o meu insucesso. Ou marcando a minha incapacidade, por mais temporária que seja?

Aos poucos retomo o caminho do fim. 

Ao invés de procurar motivos para tentar justificar o injustificável, corri atrás de algum que me prendesse a atenção.

Existe um amigo meu pra lá de inteligente que odeia O Código da Vinci, de Dan Brown. 

Pra mim é um grande livro, que me relembrou que pode existir começo, meio e fim em palavras impressas em páginas brancas. Li em um fôlego. 

Depois vieram outros, como O Livreiro de Cabul, Inês da Minha Alma, A Missão, Abusado, Azar é do Personagem. 

Me reapaixonei pela leitura. Foram anos lendo, cresci acompanhando as Aventuras de Xisto, os incomparáveis Asterix e Obelix, em quadrinhos, até que em 2008, com quase trintinha, a Menina que Roubava Livros trouxe um novo significado para o meu conceito de literatura.

Mais uma vez, apesar de jornalista, eu tive muitos problemas nos últimos tempos para conseguir terminar ótimas obras literárias, e posso dizer que estou recuperado, graças a este livro. A partir da história daquela Menina, da forma que a história é contada, seja uma fórmula ou não, eu me inspirei a escrever, a pensar, a repensar. 

Hoje tento concluir Albert Camus. Não sei até onde vou, mas não pretendo desistir tão cedo. Depois que a gente descobre que até a morte pode contar a história de nossas vidas, é melhor ficar menos tempo sem terminar um livro. 

E ainda tenho uns 4 na fila.

Bring your angels along... Spread your wings and fly.

Januário x agrônomo

Cheguei em casa, uma chamada não atendida. Retornei a ligação: "desculpa, eu tinha esquecido do teu futebol!"

Ela já acostumou, segunda é noite de futebol.

Cresci vendo o campeonato carioca pela Band nas segundas. "Sinistro, muito sinistro" dizia o narrador Januário de Oliveira... 

Pois como sabem segunda é noite de futebol no Petrópolis. Quando o agrônomo deixa. Se chove, nada de jogo, pra preservar a grama. Como grama, atualmente, o campo tem pouco, o agrônomo tem deixado a gente jogar. Com esse frio. E pra piorar, hoje, ainda choveu.

O jogo não foi ridículo, foi risível. Um amontoado de gols, desorganização tática, incompetência técnica, e muita, muita, muita risada.

Pra começar que o Oliva mais uma vez montou uma seleção pro time dele. A começar pelo goleiro. Eu não entendo... eu e o Keigiro nunca jogamos juntos! Nosso time não tomaria gols!

Meu time tinha 3 zagueiros por natureza, e os três atacavam com naturalidade. Nosso meio de campo correu. Nosso ataque fez muitos gols... a menos que o ataque deles. Não me perguntem o placar, me perdi nas redes.

Fora o fato que durante toda a partida poderíamos ter utilizado essas plaquinhas...


"Tá lá um corpo estendido no chão", diria o Januário.

Dizem que em julho o futebol pára. Não apenas para recuperar o gramado, que já não existe, mas também para recuperar as lesões musculares e as gripes. 

São Pedro está cruel, muito cruel. O agrônomo então, nem se fala.

domingo, 22 de junho de 2008

Criança grande

Todos nós fomos crianças. Essa informação é óbvia, e não deveria começar um texto, mas como o blog é meu, ninguém vai questionar isso.


Todos nós fomos crianças, e ainda somos. Estou em Canela, jogado num tapete, tomando espumante, com um quebra-cabecas do Power Rangers, um album de figurinhas e um baralho do Ben 10


Eu nunca tinha ouvido falar destes personagens, destas historias. 

No "meu tempo" eram álbuns do Campeonato Brasileiro, do ET, do Snoopy...



Eu lembro que eu tinha uma guitarra que infernizava, jogava futebol de botao, brincava de playmobil - e eu acho que esta é a primeira vez que escrevo esta palavra - e Atari. Jogava bolinha de gude no carpete (mais guri de apartamento impossível), brincava de pegar, esconder, polícia-ladrão, e montava quebra-cabecas com a minha vó.


Eu não sei como as avós de hoje não montam quebra-cabeças, não sei se é por elas ou pelos netos. Acho que vou dar um quebra cabeças pra minha vó, mas não sei se eu vou ter tempo pra montar com ela. Aliás, a minha mãe já está dizendo que quer montar quebra-cabeças, se é que vocês me entendem...


Eu preciso terminar de uma vez este texto. Tem um alemão de 4 anos me chamando pra segunda rodada do bingo. De repente eu escrevo mais depois.


Bring your angels along... Spread your wings and fly!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Tempo a seu gosto

Primavera, verão, outono ou inverno. Qual a sua estação favorita? 

Eu nunca fui muito do verão, por diversos motivos, entre eles o calor. Claro que existe todo aquele prazer de sentar-se à beira da praia, tomar um suco ou uma cerveja, acompanhado de frutos do mar. 

Mas o inverno me agrada mais. 
Adoro o inverno gaúcho. 

Sentir o cheiro de lenha queimada, no ar gelado da serra, ver as elegantes passarelas em que se transformam as calçadas de Porto Alegre. Para a minha felicidade, os meteorologistas prometem frio até outubro, este ano!

Certa vez me disseram que a Praia de Atlântida, no verão, tem a maior quantidade de mulher linda por metro quadrado do mundo. Eu prefiro o Bairro Moinhos de Vento no inverno. 

Aprecie a bela vista dos restaurantes de Porto Alegre após o trabalho, de segunda a sexta, visite Bento Gonçalves, Garibaldi, Flores da Cunha no fim de semana.

Conheça vinícolas, deguste vinhos "feitos em casa" com qualidade de exportação. Sinta o aroma de carvalho das pipas dentro e fora dos cálices.

E eu nem comecei a falar sobre a gastronomia!
Neste inverno tente entender o que eu digo, e se decidir ficar em casa, saque a rolha de um vinho gaúcho.

Spread your wings and fly... Bring your angels along. 

terça-feira, 17 de junho de 2008

Quatro graus

-Baby, tu tem certeza que vai no futebol?
Depois de perceber que eu colocava a roupa pra sair, ela deitou-se e ligou o laptop. Quatro graus, dizia ali.
Há dois meses eu não jogava. A cada segunda-feira eu e meus amigos publicitários esperamos ansiosamente para não recebermos uma ligação do agrônomo dizendo que o jogo será suspenso. Hoje não. Hoje ninguém queria jogar. O dia mais frio do ano.
-Baby, faz um gol pra mim!
Ela ainda não sabia que eu era goleiro. A pior das profissões, a mais ingrata.
No frio ainda pior.
Faltavam dez minutos para as dez da noite. O jogo anterior ao nosso estava horroroso, os quatorze jogadores encarangados. Um a um meus amigos chegavam reclamando do tempo, torcendo pela ligação do agrônomo. Mais uma vez ele acabou com nossa felicidade. Houve jogo.
E o nosso também foi um horror.
Minha defesa foi dilacerada, esquartejada, aniquilada impiedosamente pelo Thiago e pelo Maurício. Perdi a conta de quantos gols tomei. Cheguei a esquecer o frio. Em uma falta o Rafael, que estava na barreira, pediu "por favor, não acerta em mim". Foi o pedido mais humano que eu já escutei em nossos jogos.
Cheguei em casa sorrindo, como se tivesse vencido.
-Como foi? - me perguntou ela preparando uma jantinha ótima.
-Tomei uma sacola de gols, mas dei muita risada.
-Vocês são loucos, jogar com esse frio.
Ela pode não entender muito de futebol, nem de como nós, homens, nos encantamos por coisas sem sentido, como jogar nessas condições meteorológicas.
Mas já deve imaginar porque a gente odeia tanto o agrônomo.

domingo, 15 de junho de 2008

Especialistas

Domingo gelado em Porto Alegre. De sol, mas gelado. Antes de me preocupar com o frio que vai estar amanhã à noite, no meu retorno aos campos de futebol, ligo a TV. Desafio Brasil x Japão de judô, comemorando os 100 anos da Imigração Japonesa no país.

Nos últimos dois anos criei afinidade com dois Campeões Mundiais de Judô. Foram dezenas de matérias com João Derly e Tiago Camilo, atletas da Sogipa, e da Seleção Brasileira, além das conquistas no Pan 2007. Visitei suas casas, conheci as familias, fui ao casamento do João a trabalho. Tudo isso ficou pra trás, agora que não estou mais na RBSTV. Mas a torcida por eles segue forte.

Com a chegada dos Jogos Olímpicos todos nós viramos especialistas em todos os esportes. Jornalistas, então, acham que cresceram praticando todas as modalidades. É impressionante esta capacidade que o brasileiro tem, através da imprensa, de se tornar especialista! Todo mundo tinha conhecimento de legista no Caso da Menina Isabela, a da janela. Todo brasileiro entendia tudo sobre travestis no Caso Ronaldo Nazário. No verão, todo mundo é expert em Big Brother! Atrávés da mídia se vive a vida alheia!

Nos últimos tempos tenho tentado ser especialista nas minhas coisas, minhas paixões, minha casa, ao invés de viver as coisas, as paixões e casa dos personagens das matérias.

Eu quero e preciso ser meu próprio especialista, caminhar com meus pés.

E você, já parou pra pensar como seria um documentário sobre a sua vida? Você tem histórias pra contar?

Spread your wings and fly... Bring your angels along.

sábado, 7 de junho de 2008

Som da alma

As nossas escolhas mostram o que somos. É como nos definimos, nas coisas que nos identificamos. 

Qual o filme que mais agrada, qual o livro que mais prende, qual o sabor, de qual fruta, de qual bebida? 
Qual o perfume?
Isso é o que nos torna únicos. 
Se você tem todas estas preferências, escolhas e renúncias - o que, diga-se de passagem, para muitos torna você um(a) chato(a) - imagine a dificuldade de encontrar alguém que pensa exatamente o mesmo que você!
E ainda assim achamos que vamos encontrar nossa "cara-metade".
Se isso parece anti-romântico, não é para ser. O romantismo está em se encantar com as diferenças, administrar os desagrados, e valorizar o que há de melhor em quem está ao seu lado.
Se alguém cantar ao seu ouvido uma música que faz aquela alma sorrir, ouça atentamente. Pode não ser o que você gosta de ouvir, mas descreve o que aquela pessoa é, e faz com que ela seja única. Valorize. 
Você pode não gostar de ouvir o que eu tenho pra cantar, mas pode servir um dia para você expressar o que sua alma quer dizer. 
Spread your wings and fly... Bring your angels along, e boa semana dos namorados - pra quem tem.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

spread your wings and fly...

De volta aos blógues. 

Tive uma curta experiência em postagens durante meu período apresentando o programa Rota 36, na TVCOM. Viajando RS era o nome, ainda está nos arquivos por aí. 

O objetivo do blógue que aqui se inicia é viajar. Mas não apenas pelas estradas, e sim pelas idéias, pelos sentimentos, pelas sensações.

Há alguns anos assisti ao documentário sobre o arquiteto Oscar Niemeyer, com o título A Vida é um Sopro. O filme é muito bom, mas o título, por si só, faz pensar. A vida é sim um sopro. Mas é mais que isso. É um piscar de olhos. É um suspiro do melhor dos aromas. É um peito de esperança, amor e crenças. 

E por ser tão leve, breve e intensa, devemos aproveitar essa vida, viver sem a preocupação do Amanhã. 

Aproveite para sair de casa, veja o sol, sinta a chuva, pegue a estrada. Mergulhe com tartarugas marinhas. Suje os pés de areia. Vai te purificar. Caminhe até uma cascata que não segue a lei da gravidade pois o vento não permite que suas águas toquem o chão, molhe o seu sorriso de felicidade.


Sente-se à beira de um vertiginoso penhasco de mil metros, pés para baixo, com o som do seu peito batendo forte, ansioso e feliz, por um momento único e de indescritível magnitude. 

Para tudo isso tenha seus anjos por perto, pois é só deles que você precisa para viver. 

Bring your angels along... spread your wings and fly.