segunda-feira, 4 de agosto de 2008

AF, DF

Desde que eu me dou por gente a televisão me atrai. Lembro das imagens do Grêmio Campeão do Mundo em Tóquio, da abertura dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, quando meu primo Paulo era recém nascido, e eu estava em Curitiba, e dos outros 24 anos de cenas que se sucederam. Eu estava há muito condicionado a querer trabalhar com imagens, com televisão. Foi por isso que fiz vestibular para jornalismo, foi para isso que direcionei meus estudos.
Tive a oportunidade de durante 4 anos e meio trabalhar na TVCOM e RBSTV, dirigi e apresentei um programa de viagens, trabalhei na editoria de esportes, cobri eventos importantes e a tragédia da TAM em São Paulo.
Pois nestes quatro anos eu vi que o mundo é maior que isso. É lindo fazer a cobertura de Jogos Panamericanos, atravessar a Cordilheira dos Andes gravando um programa de tv, ainda acho que muito disso poderei repetir um dia. Mas o que eu via dentro da "firma", como quem passa por lá chama a RBS, não era exatamente de meu bom grado. As coisas por trás das câmeras são diferentes do que a gente vê. E não são mais bonitas, eu garanto.
Infelizmente, para muita gente que se estabelece no Grupo RBS, parece que não há vida fora da "firma". As pessoas deixam de ter suas ambições para atingirem metas, colocarem programas no ar, vencerem dead-lines. Sim, a vida é feita de desafios, mas o desafio tem que estar dentro de cada um de nós, não simplesmente um desafio imposto por um chefe que nem sempre entende este desafio.
Há pouco mais de um ano resolvi começar um caminho para deixar de ser mais um. Hoje tenho certeza, com meus amigos Adriano, Robledo e Rezende, que pra sorte minha são meus sócios, que existe vida sim Depois da Firma. Os sonhos mudam, e quem sabe um dia eu possa ter funcionários que se sintam valorizados. Este é meu novo objetivo. 
Outra mudança nos planos de quem já foi jogador de futebol, ator e professor de inglês.
A Phosphoros Novas Idéias comemora um pouco mais de um ano com muito orgulho, muito trabalho, muita alegria, muita champagne, e conseqüentemente alguma ressaca. Mas a gente quer mais disso tudo. 
Nem que seja com Engov.
Bring your angels along. Spread your wings and fly.

6 comentários:

Diego Giesen disse...

"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."

Bom, tu tentava "mudar o mundo", acho que tu começou, aos poucos, mudar a ti mesmo.

Logo tu colhe os frutos, ou recebe os lucros.

Parabéns.

Diego Giesen disse...

Ah, nada impede que mudando o mala que tu é, não mude o mundo também.

Mas aí já é coisa de filho único, e vira egocentrismo demais.

Mateus Dagostin Luz disse...

ah, diego, eu nem sou mala
eu posso te alugar de vez em quando, mas mala eu nao sou...

até que tu me de exemplos disso, hehehehe

Diego Giesen disse...

tá, mas filho único tu é. então pra mala não falta muito.

deixando bem claro. caso tu não lembre: também sou filho único.

Diego Giesen disse...

Ah, esqueci de comentar o principal: o engov.

Sem dúvida uma das três maiores invenções da humanidade.

As outras, o ar condicionado e o ctrl c/ctrl v.

LU K. disse...

que bom, mateus!
fico muito feliz por vocês. e assino embaixo. temos qu ir atrás dos nossos sonhos, seja onde for!
beijoss