quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Consumação pra quê?

Eu sou de um tempo em que a gente se perdia quando a consumação era de R$ 25. Sério. Era muita bebida. Com R$ 10, R$ 15 já tava bom... mas não... no Santa Mônica a consumação era R$ 25.
Calma. Dez anos atrás o Santa Mônica era muito legal. Confesso que não vou há pelo menos 6, mas dizem que o público mudou. Eu acredito. A gente bebia tanto lá que aquela galera deve estar se curando de cirroses por aí.

Com 20 anos, no início da faculdade, estávamos começando a experimentar bebidas. Nunca fui um cara de outras drogas. Álcool apenas. A maioria dos meus amigos também.

E se era pra beber, a gente bebia. De tudo. Tequila, Malibu, Cerveja, Chopp, Whisky nacional, Whisky importado (viva o Collor), Whisky "colonial" (viva o Forasteiros), Rum, Vodka, Cachaça, Conhaque, Espumante, Vinho, Absinto e todos os seus derivados e misturas.

Quanto mais diversificado - e acessível - o cardápio melhor.





Eu particularmente me tornei fã de Tequila, inclusive já estive na cidade que dá nome à bebida, no México, e Bourbon, ainda tenho vontade de ir ao Tennessee, onde é feito o Jack Daniels.

O tempo passou, a seleção natural fez com que as escolhas fossem feitas por um ou outro atrativo. Hoje bebo Mojitos, um ou outro licor, inclusive Aqwa, uma bela descoberta feita há pouco no exterior, mas não deixo de me surpreender com a criatividade das pessoas para se divertir e variar bebidas.

Ontem fui ao supermercado, onde escolhi uma caixa de água de côco para ter em casa. O tempo muda, a gente se torna mais saudável. Ao chegar mais perto da Manu com o carrinho escuto "ótima idéia meu amor! Com vodka fica excelente!"

Ainda bem que agora posso beber sem a preocupação de voltar pra casa. Meu cardápio está pra lá de variado. E sem consumação mínima.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Xis com Bis

Esse título explica muito do meu sumiço aqui no blog. Foi meu almoço, hoje, cinco da tarde, em Capela de Santana.

Minha rotina tem sido assim. De um lugar ao outro, comendo o que dá pra comer entre duas noites de paz. Sim, isso eu tenho feito com tranquilidade. Deitado na minha cama, sonhado com os bons momentos que tenho vivido. E reencontrado meus sonhos também. Fazia tempo que eu não sorria até nos sonhos. Acho que é por dormir feliz e sorrindo, e acordar com a mesma perfeição.

Nos últimos 10 dias fiz, de carro, mais de 3.000km. No meu roteiro Florianópolis, Gaspar (SC), Curitiba, Montenegro, Taquari, Canela, Gramado... Capela de Santana.

São clientes, prospecções, parcerias, mudanças, alegria, cansaço. Aos poucos a vida toma seu rumo, ou, meu rumo, definitivamente um novo rumo. Dormir e acordar feliz, ao lado de quem está se integrando a uma nova vida ao meu lado tranquiliza e faz sonhar. Nos dá mais disposição para trabalhar.

Mesmo que o almoço seja fora de hora, e nem sempre o que foi recomendado pela nutricionista.