

Um sopro, um suspiro, um desabafo




Eu particularmente me tornei fã de Tequila, inclusive já estive na cidade que dá nome à bebida, no México, e Bourbon, ainda tenho vontade de ir ao Tennessee, onde é feito o Jack Daniels.
O tempo passou, a seleção natural fez com que as escolhas fossem feitas por um ou outro atrativo. Hoje bebo Mojitos, um ou outro licor, inclusive Aqwa, uma bela descoberta feita há pouco no exterior, mas não deixo de me surpreender com a criatividade das pessoas para se divertir e variar bebidas.
Ontem fui ao supermercado, onde escolhi uma caixa de água de côco para ter em casa. O tempo muda, a gente se torna mais saudável. Ao chegar mais perto da Manu com o carrinho escuto "ótima idéia meu amor! Com vodka fica excelente!"
Ainda bem que agora posso beber sem a preocupação de voltar pra casa. Meu cardápio está pra lá de variado. E sem consumação mínima.

Esse título explica muito do meu sumiço aqui no blog. Foi meu almoço, hoje, cinco da tarde, em Capela de Santana.
Minha rotina tem sido assim. De um lugar ao outro, comendo o que dá pra comer entre duas noites de paz. Sim, isso eu tenho feito com tranquilidade. Deitado na minha cama, sonhado com os bons momentos que tenho vivido. E reencontrado meus sonhos também. Fazia tempo que eu não sorria até nos sonhos. Acho que é por dormir feliz e sorrindo, e acordar com a mesma perfeição.
Nos últimos 10 dias fiz, de carro, mais de 3.000km. No meu roteiro Florianópolis, Gaspar (SC), Curitiba, Montenegro, Taquari, Canela, Gramado... Capela de Santana.
São clientes, prospecções, parcerias, mudanças, alegria, cansaço. Aos poucos a vida toma seu rumo, ou, meu rumo, definitivamente um novo rumo. Dormir e acordar feliz, ao lado de quem está se integrando a uma nova vida ao meu lado tranquiliza e faz sonhar. Nos dá mais disposição para trabalhar.
Mesmo que o almoço seja fora de hora, e nem sempre o que foi recomendado pela nutricionista.







Todos nós fomos crianças. Essa informação é óbvia, e não deveria começar um texto, mas como o blog é meu, ninguém vai questionar isso.
Todos nós fomos crianças, e ainda somos. Estou em Canela, jogado num tapete, tomando espumante, com um quebra-cabecas do Power Rangers, um album de figurinhas e um baralho do Ben 10.

Eu nunca tinha ouvido falar destes personagens, destas historias.
No "meu tempo" eram álbuns do Campeonato Brasileiro, do ET, do Snoopy...


Eu lembro que eu tinha uma guitarra que infernizava, jogava futebol de botao, brincava de playmobil - e eu acho que esta é a primeira vez que escrevo esta palavra - e Atari. Jogava bolinha de gude no carpete (mais guri de apartamento impossível), brincava de pegar, esconder, polícia-ladrão, e montava quebra-cabecas com a minha vó.

Eu não sei como as avós de hoje não montam quebra-cabeças, não sei se é por elas ou pelos netos. Acho que vou dar um quebra cabeças pra minha vó, mas não sei se eu vou ter tempo pra montar com ela. Aliás, a minha mãe já está dizendo que quer montar quebra-cabeças, se é que vocês me entendem...
Eu preciso terminar de uma vez este texto. Tem um alemão de 4 anos me chamando pra segunda rodada do bingo. De repente eu escrevo mais depois.
Bring your angels along... Spread your wings and fly!

Eu quero e preciso ser meu próprio especialista, caminhar com meus pés.
E você, já parou pra pensar como seria um documentário sobre a sua vida? Você tem histórias pra contar?Spread your wings and fly... Bring your angels along.
